segunda-feira, junho 21, 2010

Num dia 06 daquele outro mês

para Tainan. (do livro acougue)
Resposta da meia-hora!

É incrivel como o tempo (variável constante e incontrolável que todos querem controlar) passa.
Meu contra-cheque não é mais posto junto a minha pele, se tornou mais frio ainda pela evolução,
ainda sou escravo de mim mesmo, continuo valendo menos do que mereço, mas bem mais do que valia antes espero que ao menos seja sempre assim...

Ainda guardo meus retalhos pra nao esquecer de onde vim e tenho ceú fechado com o fundo azul na minha mente para atravessá-lo, é onde quero ir apesar de ainda nem ter alcançado a nuvem,
meus filhos não terão tempo de ler meus livros apenas terão algumas lições que poderei dar, entre elas é a Antropofagia de tudo, caçando, assando e comendo informação (parte dos humanos que faz parte desse sentido) e digerindo da maneira certa, meus valores valem mais que muitos valores válidos.

Tenho medo de perder o barro das minhas unhas, ou de querer lava-los, por mais sujos que eles sejam valem mais que ouro pra mim.

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