sábado, agosto 28, 2010

O Pi que ninguem sabe...

(ao som de Pau-Brasil, Vitor Pi)

A muito algumas religiões (Kabala), matemáticos, cientístas tratam o número Pi como um Deus,  pois imagine o seguinte o numero Pi matematicamente definido é a constante na relação entre o perímetro (comprimento do círculo) e o diametro de um círculo (considerado também a forma mais perfeita, tanto geométrica quanto filosoficamente, afinal tem infinitos lados iguais que parecem ser um lado só):

diametro = 2 x raio


comprimento do círculo = pi x 2 x raio

 pi = comprimento do circulo
                  diametro


sempre a mesma qualquer que seja o tamanho do círculo, mas onde tá o "misticismo" desse número? Lá vai, apesar da sua definição e existência vim de uma observação real, ninguem nunca conseguiu definir o valor desse número pois ele é infinito, mas espera.... como um infinito pode caber na nossa mão quando seguramos uma bola por exemplo? Esse é o Deus!

Seguindo a mesma ideia dos persas que sempre deixam uma pequena falha em seus tapetes, para lembrar que perfeito só quem pode fazer é Deus, o Pi vem simplemente comprovar essa tese e lembrar que nenhuma circunferêcia é perfeita pois todas dependem de Pi e este é um infinito. Resumindo, todo mundo sabe que existe, muita gente estuda, mas ninguem consegue definir e ele sempre tá lá.

segunda-feira, junho 21, 2010

Num dia 06 daquele outro mês

para Tainan. (do livro acougue)
Resposta da meia-hora!

É incrivel como o tempo (variável constante e incontrolável que todos querem controlar) passa.
Meu contra-cheque não é mais posto junto a minha pele, se tornou mais frio ainda pela evolução,
ainda sou escravo de mim mesmo, continuo valendo menos do que mereço, mas bem mais do que valia antes espero que ao menos seja sempre assim...

Ainda guardo meus retalhos pra nao esquecer de onde vim e tenho ceú fechado com o fundo azul na minha mente para atravessá-lo, é onde quero ir apesar de ainda nem ter alcançado a nuvem,
meus filhos não terão tempo de ler meus livros apenas terão algumas lições que poderei dar, entre elas é a Antropofagia de tudo, caçando, assando e comendo informação (parte dos humanos que faz parte desse sentido) e digerindo da maneira certa, meus valores valem mais que muitos valores válidos.

Tenho medo de perder o barro das minhas unhas, ou de querer lava-los, por mais sujos que eles sejam valem mais que ouro pra mim.